sexta-feira, 29 de agosto de 2008

asAsas

Asas.

Por onde andam as minhas?

Aquelas, que emprestei a ti.

Logo precisarei de maiores.

Conto-te um segredo – é necessário reaprender a voar.

Primeiramente, enxergar.

Conto mais um – desejo não enxergar as distâncias.

Pois a sensação que busco, nasce da quebra de limites.

Liberdade.

Efêmera. Fugaz.

Poderei usar quantas palavras quiser,

Mas todas irão apagar-se tão rápido quanto meu rastro.

Pois são tão fugitivas quanto eu...

Eu,

Que nunca soube o que é o sólido.

Escorro por entre os dedos,

Até quando desejo.

Escapo-me.